quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Algoritmo Compostelano

Depois do post de ontem, fiquei me perguntando, como "programador juramentado", que raio de algoritmo é este que regula a definição do Ano Santo Compostelano
Relembrando o trecho : " ...os Anos Santos Compostelanos, que se celebram a cada 6, 5, 6 e 11 anos..."
 
Então, dei aquela pesquisada na grande rede e vejam a resposta, que não é tão mirabolante assim...
 
" O Ano Jubilar Compostelano - também conhecido como Jubileu ou Ano Santo (Jacobeu) - é celebrado desde a Idade Média, por disposição papal, quando o dia do apóstolo Santiago Maior (25 de julho) cujos restos mortais se encontram na catedral compostelana, coincide com um Domingo, o que sucede habitualmente cada 6, 5, 6 e 11 anos. O último celebrou-se em 2010. O próximo será em 2021 e depois em 2027, 2032 e 2038. "
                                                                                                                                                               Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 
Resolvida esta dúvida, o quê eu sei dos Anos Santos é que tem realmente muito mais peregrinos no Caminho. Eu realmente pude comprovar isso em 2010... por vezes foi muito difícil pedalar em alguns trechos e haja "Hola" e "Buen Camino" para pedir passagem, já que usar buzina não é uma prática comum no MTB.
 
Continuando a falar sobre símbolos do Caminho, não poderia deixar de citar a "Vieira". Vejam as minhas aí na foto: a da esquerda dada por um amigo antes da minha ida em 2010; a do meio que comprei em La Portela e usei durante o restante da peregrinação e a da direita que comprei em Compostela e mostra a inscrição do Ano Santo de 2010. 
 


 Vieiras do meu caminho



Mas, o quê é uma Vieira... é a concha bivalva de um marisco muito encontrado nas costas da Galicia. As costas galegas são famosas pela excelente qualidade dos frutos do mar. A concha mais usada é a côncava, que pode ser colocada nas roupas, nas mochilas, ou usada como colar pelo peregrinos.

As conchas passaram a ser um símbolo do Caminho desde que os peregrinos passaram a usá-las e levá-las de volta para casa, como uma prova de que efetivamente tinham estado nas costas galegas, reforçando uma das afirmações de que o Caminho terminava não em Santiago, mas nas Costa da Morte, em Finisterre, o fim do mundo na época medieval, quando ainda não se sabia da existência da América.  fonte : www.confrariaapostolosantiago.com.br

Na foto a seguir: Eu e a vendedora, em 2010 da minha maior Vieira... que, carinhosamente, me refiro como "la bruja" de La Portela, um lugarejo um pouco antes da subida do Cebrero.
 




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