quinta-feira, 20 de setembro de 2012

10a Etapa - Astorga - Molinaseca



Museo dos Caminos, Astorga

Astorga é um lugar lindo, como eu já imaginava, por isso pernoitei lá... até em museu eu fui. Também é uma cidade famosa por seu doces amanteigados, que provei muitos, e chocolates. Vejam algumas fotos da cidade, inclusive uma dentro do "Museo dos Caminos".

 
Dentro do Museu
Saindo de lá, a pedalada ficou dura... já sabia que este 10° dia de peregrinação, 20 de Setembro de 2012, seria duro rumo a Molinaseca, com o subidão para a Cruz de Ferro. ...primeiro, porque me "chutaram" do albergue muito cedo e estava bem frio... creio que uns 12º C, mas com sensação de 9º C por conta do vento e, pela primeira vez, usei uma camisa de manga longa, apesar do céu azul. O sol saiu lá pelas 9:30 h e deu uma esquentada, a trilha era um falso plano que não me deixava passar dos 11 km/h, mas estava indo bem, até que chegar a El Ganso...


Ayuntamento de Astorga
 
 Daí em diante só pedreira... primeiro uma trilha entre raízes e pedras até Rabanal del Camino, muito técnica mas bem pedalável. Tinha muita gente indo pela "carretera", inclusive peregrinos a pé, mas eu me mantive no meu propósito de, sempre que possível, ir "por la Senda". Reencontrei ali. um casal de brasileiros (Carlos e Maristela) que já havia conhecido em San Juan de Ortega e passamos a pedalar juntos, inclusive eles preferem pela estrada, mas acabaram rodando bastante comigo pelo caminho de terra.

A seguir começou a subida para Foncebadón, que nos levaria até a "Cruz de Hierro"... também muito técnica, mas boa para quem adora MTB, fora que ainda estava cheia de peregrinos a pé... subi tudinho pelo caminho. Tiramos as tradicionais fotos e "deixamos" nossos pecados junto à cruz como todos fazem, depois...bom...



Carlos, eu e Maristela - três ciclistas brasileiros
  ...depois veio a mais absurdamente braba trilha que já andei na minha vida, "cuesta abajo", mas dura de matar... muita pedra nos cerca de 15 km que nos separavam de Molinaseca... o casal foi pela estrada asfalto abaixo, mas eu continuei no duro caminho e os perdi de vista.
Não conhecia este percurso, poque em 2010 desci tudo pelo asfalto, porque estavam arrumando o caminho. Cheguei bem no albergue, impressionado como a bike aguentou, com apenas uma baixa, que espero não me faça falta... perdi a bolsa com a capa do alforje, que "pulou" da bike antes que eu sentisse que meu chileno tinha "pulado" também, este eu consegui perceber, a capa não.. se não chover nos próximos quatro dias, tudo bem...

Olha o subidão lá...

El Acebo... faltando pouco
Faltam 210 km para Santiago e 300 km para o final desta aventura... sigam acompanhando...

4 comentários:

  1. Parabéns por mais um dia de glória.
    Foi cansativo mas a beleza supera tudo isso, qndo vc chega e viu que fez este trajeto com a maior dedicação e com o coração.não precisa de mais nada só agradecer a Papaí do céu por mais um dia maravilhosos bjs

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  2. AÊÊÊÊ Sergião, que pena que tá quase acabando heim?! Mas se ficasse mais 1 semana era perigo perder sei lá mais o quê! hehehe. Abraço e força nas canelas aí. Abração
    Alexandre Acco

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  3. Sergio:

    Muito legal... está faltando pouco, agora...

    As fotos estão muito boas, cada lugar é mais bonito que o outro...

    Boa sorte hoje.

    Um grande abraço.

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  4. Nossa...fui lendo e imaginando a trilha...que coragem!!!
    Mas é isso aí...
    Se cuide e fique c Deus!!!
    Ah...pega leva nos docinhos amanteigados...rs!!!
    Beijos, Nath e Léo!!!

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